Além do exame preventivo de Doppler Transcraniano, que identifica o risco de AVC em pessoas com DFs de 2 a 16 anos, são realizados exames de avaliação oftalmológica, cardiológica, entre outros.
A transfusão de glóbulos vermelhos para pacientes com anemia falciforme, é uma alternativa que reduz a porcentagem de eritrócitos circulantes com a hemoglobina anormal (HbS), mas ela acaba não sendo benéfica para todos os pacientes da doença e raramente acontece devido a indicação e compatibilidade.
O tratamento não deve ser interrompido ou alterado, sem orientação médica. Para isso, é importante que a pessoa com DFs e seus responsáveis, no caso de crianças e adolescentes, conheçam o tratamento e confiem nos profissionais de saúde com os quais realizam o acompanhamento e sigam corretamente os horários das medicações. Também, devem acompanhar o surgimento de possíveis efeitos colaterais, como enjoo, diarreia, queda das taxas de células do sangue, falta de apetite, queda de cabelo, lesões na pele, entre outras.
Cuidados extras também podem ser tomados, como hidratar a pele, proteger os tornozelos para evitar ulcerações, beber bastante água, evitar calor ou frio excessivo, praticar exercícios físicos moderados e evitar situações de estresse. Exercícios relaxantes, meditação e atividades recreativas são bem-vindos. Nesse sentido, é fundamental o apoio de amigos e familiares das pessoas com DFs.
É possível viver com DFs e ter qualidade de vida.